A cultura afro-brasileira é uma referência de estilo e naturalidade. Foi com todo esse charme e alegria que Mariella Santiago, uma das artistas apoiadas pelo Natura Musical, falou da sua relação com a cosmética e da influência das suas raízes no seu visual. Confira a entrevista aqui:
Nunca faltou música na infância da baiana Mariella Santiago. Bossa-nova e forró, além de ritmos internacionais típicos, como o fado português e o tango argentino, compunham a trilha sonora de sua casa, em Salvador. Se o som fosse ao vivo, ficava por conta do pai, o cantor e compositor Messias Santiago, e seu grupo de amigos. Esse terreno fértil contribuiu para que ela se tornasse cantora e compositora e os dois irmãos, Ângelo e Gilberto Santiago, instrumentistas. Os dois integram a banda de Mariella e seguem na turnê do segundo álbum, Ella, lançado no fim do ano passado. O DVD referente ao disco, Ella é do Brasil, foi gravado em julho com o apoio do programa Natura Musical. Antes disso, a artista participou de quinze CDs e coletâneas com outros artistas, e tem se apresentado em projetos na Europa. No Papo Natura a seguir, Mariella fala da relação com a cosmética e da influência da cultura afro-brasileira em seu estilo.
Quais foram seus primeiros contatos com o universo da beleza e da cosmética?
MS Minha mãe sempre gostou de se cuidar e, como é comum no Nordeste, usar produtos in natura nos rituais de beleza. Lembro de ela comprar óleos de amêndoas e de coco para hidratar o corpo, até que, quando eu já era mocinha, descobriu a linha Natura Sève, que usa até hoje. Dos 11 aos 16 anos, uma tia que era modelo morou conosco, e eu adorava vê-la se maquiar, usar turbantes e sapatos de salto. Por isso, entrei na adolescência mais segura quanto às escolhas de maquiagem e já sabendo me equilibrar no salto alto [risos].
O que é beleza para você?
Acho que é uma sensação que nos completa, como se fôssemos tocados por uma gota de felicidade. A beleza nos atrai, e ao ter contato com ela ganhamos, ou recebemos, inspiração.
Como define seu estilo de se vestir e se maquiar? Há elementos da cultura afro-brasileira nele, como em sua música?
Prefiro uma maquiagem que ressalte a beleza, de forma natural. Acredito que, quando você se produz, deve se reconhecer no espelho, em vez de projetar uma outra pessoa. Deixo a extravagância e a inventividade para o palco. No meu figurino, gosto de brincar com cores, brilhos e com o conceito do Carnaval, usando peças típicas da cultura afro-baiana, como turbantes e braceletes.
Qual é sua rotina de beleza?
Pela manhã, uso um sabonete de limpeza e um hidratante no rosto. Depois, costumo compor um make leve, com base e, nos olhos, lápis e máscara para cílios. Estou em uma fase de querer realçar os lábios, então tenho usado bastante batom vermelho. Ele é capaz de acender nosso rosto! No corpo, uso Óleo Desodorante Corporal Amêndoas Doces Sève desde a adolescência. À noite, faço o ritual de tirar a maquiagem, aplicar um tônico e um hidratante facial.
O que faz para trazer bem-estar à sua vida?
Não como carne vermelha há alguns anos, e quando eventualmente opto por proteína animal, compro frutos do mar ou frango orgânico. Adoro a comida baiana e costumo cozinhar com bastante azeite de dendê. Já pratiquei ioga e, hoje, faço pilates e uso a bicicleta como meio de transporte o máximo possível.
De quais produtos você não abre mão no nécessaire?
Gosto de estar sempre perfumada, então costumo levar comigo uma fragrância bem agradável. Para retocar a maquiagem, também carrego batom, lápis e máscara para cílios.
FONTE: Natura
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